De momento, ambas as empresas estão silenciosas. “Mas alguns conhecedores, incluindo Ken Doctor, admitem que seja o dono da GateHouse, o New Media Investment Group, a adquirir a Gannett, e não o contrário.” 

“Isto sucede porque o New Media tem acesso a muito dinheiro  - é detido pelo Fortress, um grupo de investimento co-fundado por Wes Edens, o bilionário co-proprietário dos Milwaukee Bucks [equipa famosa de basquetebol] e do clube de futebol britânico da Primeira Liga Aston Villa.” 

O artigo que aqui citamos descreve a seguir a possível “dança de cadeiras” a respeito dos gestores de topo, citando fontes diversas e resultados não coincidentes. 

“Fusões como esta formam conglomerados. Juntando as suas forças, a Gannett e a GateHouse esperam que os seus títulos se tornem mais atractivos para os anunciantes no meio de um declínio de receitas em toda a indústria.” 

“Pelo lado inverso, a consolidação também significa, habitualmente, cortes, à medida que os anteriores rivais passam a partilhar funções empresariais e editoriais, como o design e a impressão. Muitos funcionários podem esperar a perda dos seus empregos.” 

“Também os jornalistas vão ser reduzidos? Rick Edmonds, do Poynter Institute, tem o 'palpite' de que não  - pelo menos não em grandes números, e não neste ano. (Desde o princípio do ano, a Gannett e a GateHouse já cortaram, as duas somadas, mais de 600 postos de trabalho).” Mas há quem seja menos optimista: 

“Ken Doctor pensa que os cortes nas redacções vão continuar, mesmo que os executivos saibam o custo que isto tem para as suas marcas. E, no Twitter, outros jornalistas e observadores já reagiram de modo pessimista às revelações sobre fusão na última semana.” 

“Até sabermos mais, é talvez mais útil pensarmos neste previsto negócio como outro sintoma preocupante de uma indústria [que se encontra] num estado cada vez mais terrível.”

 

Mais informação na  Columbia Journalism Review   e em Poynter.org