Empresas de “fact-checking” empenhadas em travar “fake news”
As empresas de “fact-checking” continuam empenhadas em combater a desinformação sobre o novo coronavírus e em travar novas vagas de “fake news”.
Com este objectivo, a CoronaVirusFacts Alliance, que reúne dezenas de organizações de verificação de factos, aliou-se à academia, de forma a conseguir analisar as principais tendências da “infodemia”, bem como os seus efeitos na sociedade.
A aliança de “fact-checkers” seleccionou, então, os projectos das Universidades de Minas Gerais, Wisconsin-Madison, Dartmouth, MIT, e Texas, cada um com objectivos específicos.
O representante Universidade de Minas Gerais ficará responsável por catalogar os diferentes tipos de notícias falsas, para que seja mais fácil identificar padrões de desinformação.
Na Universidade de Wisconsin-Madison, as duas investigadoras seleccionadas vão estudar a utilidade dos infográficos no combate das “fake news” e as diferenças entre os “fact-checkers” de cada país.
Já no MIT, serão analisadas notícias facciosas divulgadas, através do Whatsapp, em países do sul asiático.
Julho 20
O investigador da Universidade do Texas ficou, por sua vez, responsável por catalogar as principais questões colocadas aos “fact-checkers”.
Por fim, o projecto da Universidade de Dartmouth irá comparar a informação transmitida pelas organizações de saúde com as notícias de “sites” de desinformação.
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