Além disso, alguns leitores pediram consideração pelos seus hábitos de consumo mediático, já que dizem ter apoiado o “El País” ao longo dos anos.

Por sua vez, Mónica Ceberio, vice-directora do jornal, argumenta que a eliminação das vendas em bancas de jornais no resto da Europa foi uma decisão "dolorosa mas necessária" devido ao “custo excessivo de vendas tão baixas”.

Até porque, em 10 anos, as vendas do “El País” caíram 90% no resto da Europa”.

Posto isto, “a fim de manter a sua independência e sobrevivência, um jornal tem de ser sustentável", explicou Ceberio. "O nosso foco está agora no modelo de assinatura da edição digital e na orientação dos nossos recursos para tornar o jornalismo cada vez mais relevante".

Ainda assim, alguns especialistas argumentam que o papel continuará a subsistir, pelo menos, durante mais uma década.