Educação para os Media em França leva jornalistas às escolas
Nestas sessões de literacia de segurança online são apresentados exemplos flagrantes de fake news recentes e os estudantes são exortados a manter dois reflexos essenciais: interrogarem-se sobre as fontes do que encontram e verificarem a origem das fotografias apresentadas. Por exemplo, uma imagem de motins em França que corresponde, de facto, a uma fotografia tirada noutro país.
Outra disciplina recomendada é a da “ética da partilha”. É muito fácil fazer seguir imediatamente, para os nossos contactos, qualquer coisa que nos parece divertida, ou chocante, ou espantosa. Mas os jovens são aconselhados a manterem alerta o seu espírito crítico, “antes de contribuirem para a difusão de uma informação que pode revelar-se ser, não apenas entretenimento, mas algo de nocivo, tóxico para o funcionamento de uma democracia que é mais frágil do que julgamos”.
Mas os jornalistas e professores envolvidos neste trabalho não são ingénuos:
“Eles sabem que estas intervenções não resolvem, só por si, o problema - mas a educação para os media deve começar desde a mais tenra idade e a colaboração entre a Imprensa e a Educação deve ser encorajada e desenvolvida.”
A notícia aqui citada, em Le Monde