Também o jornal britânico The Guardian publicou um editorial contra os ataques do Presidente norte-americano à Imprensa, onde se afirma: 

“Donald Trump não é o primeiro Presidente dos Estados Unidos a atacar a Imprensa ou a sentir-se injustamente tratado por ela. Mas é o primeiro que parece ter uma calculada e consistente política de minar, deslegitimar e até pôr em perigo o trabalho da Imprensa.” (...)


“Inevitavelmente, esta campanha tem consequências. A opinião pública, especialmente entre os mais empenhados apoiantes de Trump, tem assumido posições mais agressivas. Quase metade dos votantes Republicanos (44%) acreditam que o Presidente devia poder fechar empresas de media por ‘mau comportamento’, segundo uma sondagem recente. E noutra, desta semana, uma maioria de 51% dizem mesmo que os media são o ‘inimigo do povo'." (...)

Segundo o Observador, que aqui citamos, “esta resposta conjunta chega uma semana depois de Trump ter insistido mais uma vez em diabolizar a Imprensa norte-americana: 

“As [empresas de] notícias falsas odeiam que eu diga que são o Inimigo do Povo só porque sabem que é VERDADE. Eu estou a prestar um grande serviço ao explicar isto ao povo americano. [Os media] causam grande divisão e desconfiança de propósito. Também podem causar uma guerra! São muito perigosos e doentes!”, escreveu Trump na sua conta da rede social Twitter, no passado dia 5 de Agosto.” (...) 

“Insistir que verdades de que não se gosta são ‘notícias falsas’ é perigoso para a força vital da democracia. E chamar aos jornalistas ‘inimigos do povo’ é perigoso. Ponto final”  - lê-se em The New York Times, no editorial intitulado “Uma Imprensa livre precisa de si”. (...)

 

 

Os editoriais de The Boston Globe,  The New York Times  e The Guardian.
Mais informação no Observador   e no Expresso