Editores nos EUA privilegiam na distribuição através do serviços postais
Alguns meios de comunicação americanos preveem mais uma mudança no sector, passando a fazer a distribuição de jornais através do serviço de entrega postal dos EUA, de forma a reduzir custos.
Esta alteração está relacionada com o declínio do jornalismo impresso, que deixa os editores e os profissionais cada vez com menos opções.
Jordan Brechenser, presidente e editor da Vermont News and Media, foi um dos responsáveis que optou por adaptar a entrega de jornais ao serviço postal dos EUA, verificando-se que as edições impressas chegam aos leitores no mesmo dia em que são enviadas.
O maior obstáculo deste método é o facto de que nem todos os correios locais estão preparados para entregar uma quantidade elevada de jornais.
Assim, vários leitores da Vermont, por exemplo,não têm recebido, atempadamente, as edições assinadas, o que tem suscitado problemas.
Apesar de ter sido nomeado um novo postmaster em Bennington, que ajudou a situação, esta ainda não está resolvida, visto que o número de assinantes da edição impressa é muito elevado em comparação com a capacidade dos correios.
Este não é o primeiro jornal a ser entregue via correio, facilidade antiga nos EUA, sendo que alguns jornais semanais e rurais já contavam, anteriormente, com esse serviço de entrega postal.
Um outro exemplo é a Gannett, a maior editora de jornais do país, que “disponibiliza todos os seus mais de 400 títulos para entrega postal, principalmente para leitores que se mudam, mas desejam manter conexões com suas comunidades anteriores”.
Apesar da longa história de interação jornal-serviço postal, não existe, ainda, um modelo garantido para o sucesso deste método de entrega, o que é alarmante, tendo em conta que “muitos editores parecem estar a fazer planos para proceder a essa mudança”.
Dezembro 22
Adicionalmente, esta transição torna-se mais complicada não só com o “aumento de salários, combustível e outras despesas, mas também com a dificuldade de contratação de transportadoras”.
Com a queda do número de leitores, os jornais procuram, incessantemente, uma solução que permita reter os leitores, tarefa já de si complicada, por exemplo, quando estes passam a viver em comunidades distantes.
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