Haugen não foi, porém, a única profissional a denunciar as acções nefastas do Facebook.


 Aliás, em Abril deste ano, Sophie Zhang, uma especialista em processamento de dados e ex-colaboradora do Facebook, denunciou ao “The Guardian”  que a rede social era cúmplice das violações dos direitos humanos cometidas por governos de oito países.


Da mesma forma, o “Wall Street Journal” publicou uma série de reportagens, contendo acusações sobre a política interna da empresa. 


Nestes artigos, o jornalista Jeff Horowitrz afirmou, por exemplo, que a equipa de Mark Zuckerberg havia desenvolvido o sistema “XCheck”, que privilegia mensagens partilhadas por clientes preferenciais, mesmo que estas violem as regras éticas e profissionais da plataforma.


Além disso, a rede social tem vindo a ser acusada de vender os dados pessoais dos seus utilizadores.


Apesar de todas as provas e reportagens divulgadas, prosseguiu Castilho, é provável que a batalha contra as políticas internas do Facebook continue durante vários anos, já que está minada por interesses políticos e empresariais.


Por isso mesmo, concluiu o autor, é provável que o confronto termine sem que sejam apurados os vencedores.


Leia o artigo original em “Observatório da Imprensa”