Este cenário foi entretanto agravado perante o trabalho realizado por “sites” de investigação, que conseguem aceder a informações confidenciais sobre negócios do Kremlin, e publicam reportagens críticas das principais figuras políticas do país, e dos seus círculos mais próximos.


Este contexto, garantem alguns especialistas, não foi “algo espontâneo”, mas um resultado directo “das acções do governo”.


Perante este quadro, colaboradores de “media” ocidentais, como é o caso dos correspondentes da BBC na Rússia, temem ser considerados o “próximo alvo a abater".


Por outro lado, alguns jornalistas independentes consideram que continuam a poder exercer a sua profissão, apesar de toda a pressão política sobre a liberdade de expressão e sobre a sociedade civil, recusando-se a abandonar as suas funções ou o país.


A Rússia encontra-se em 150º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, entre um total de 180 países.