… E inventa “robots” na China e Rússia mas sem substituir papel do jornalista
A inteligência artificial está a ser introduzida em todos os sectores e os “media” não são excepção, recorda um editorial do jornal indiano “Policy Times”.
As redacções estão a adoptar sistemas automáticos para verificar factos, encontrar fontes, transcrever entrevistas, e detectar plágios.
Além disso, empresas de tecnologia, como a Microsoft, estão a dispensar os seus jornalistas, substituindo-os por sistemas artificiais, programados para redigir artigos com base em notícias já publicadas.
A equipa que desenvolvia o “site” não escrevia artigos originais, mas exercia controlo editorial, publicando conteúdos e manchetes, para que estas se adequassem ao perfil da plataforma.
Na China e na Rússia, a automatização está, ainda, mais avançada, agora que alguns canais já colocaram “robots” a apresentar os telejornais. Apesar de inovadora, esta iniciativa foi mal recebida pelo público, que estranhou não ter um humano a estabelecer uma “ponte” entre a informação e os cidadãos.
Junho 20
Se, por um lado, os “robots” garantem que os artigos são produzidos em tempo recorde, com informação verificada, e com uma sintaxe correcta, por outro, as máquinas não têm capacidade de debater sobre questões éticas ou para comunicar de forma empática.
Da mesma forma, uma máquina não conseguiria deslocar-se ao terreno, comunicar com as fontes e decidir aquilo que pode ou não ser revelado, tendo em conta os padrões comportamentais humanos.
Assim, embora os jornalistas do “Policy Times” considerem que a inteligência artificial pode ser útil para noticiar com exactidão e rapidez, estes profissionais defendem, igualmente, que a máquina nunca deverá ser mais do que um simples “ajudante”.
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