Na mesma nota, a Folha de S.Paulo justifica que as mudanças promovidas pela rede social “reforçam a tendência de o utilizador consumir cada vez mais conteúdo com o qual tem afinidade, favorecendo a criação de bolhas de opiniões e a propagação de fake news [notícias falsas]”. 

“Além disso, não há garantia de que o leitor que recebe o link com determinada acusação ou ponto de vista terá acesso também a uma posição contraditória a essa”, avalia o jornal. 

No caso da Folha de S. Paulo, “a importância do Facebook como canal de distribuição já vinha diminuindo significativamente antes mesmo da mudança do mês passado, tendência obervada também noutros meios”. 

O jornal diz ter compilado dados que indicam que, em Janeiro, o volume total de interacções obtidas pelas dez maiores páginas de jornais brasileiros no Facebook registou uma queda de 32% face ao mesmo período de 2017. 

A empresa brasileira destaca ainda que tem actualmente 5,95 milhões de seguidores no Facebook, sendo o maior jornal brasileiro nesta rede social. 

A Folha de S.Paulo manterá perfis actualizados diariamente noutras redes sociais, como o Twitter (onde tem 6,2 milhões de seguidores), o Instagram (727 mil) e o Linkedin (726 mil). 

 

Mais informação no Expresso e a nota na Folha de S. Paulo