O Facebook salientou que, durante este primeiro teste, "mostrará reportagens originais e locais das maiores áreas metropolitanas do país, começando com Nova York, Los Angeles, Chicago, Dallas-Fort Worth, Filadélfia, Houston, Washington DC, Miami, Atlanta e Boston".


Enquanto que as grandes publicações nacionais receberão, supostamente, cerca que três milhões por ano pela participação no projecto, as regionais recebem "várias centenas de milhares de dólares”, segundo o Wall Street Journal. No caso dos jornais locais, não estão a receber, por enquanto, qualquer valor. 

 

As directivas para a selecção das notícias têm por base os factos (informação credível e objectiva, com material de apoio rico em informação, incluindo números e citações), pluralidade de vozes (tópicos com múltiplas perspectivas), histórias e conteúdos originais(definido como uma editora publicou novas informações ou conteúdos que nenhum outro meio de comunicação publicou), histórias com fontes on-the-record e equidade.

 

Quanto aos curadores, estes irão dar prioridade “às histórias que incluem a maior profundidade e contexto – incluindo citações, pesquisa, contexto histórico, mapas e visualizações de dados, quando relevante” –, bem como as histórias de organizações jornalísticas locais.

 

O conteúdo, na maioria dos casos, deverá ser escolhido em função de um algoritmo, mas o serviço contará com uma secção personalizada, que deverá melhorar em função da sua utilização. 

 

Em termos de organização, o separador terá um “carrossel” de notícias, informação organizada por tópicos – negócios, entretenimento, saúde, ciência e tecnologia e desporto – e uma secção de “assinaturas”, para que quem paga conteúdos noticiosos possa associá-los à sua conta de Facebook

 

De momento, este separador de notícias ainda não tem o formato vídeo, mas já anunciaram que pretendem adicionar esse recurso no início de 2020.

 

Mais informação em NiemanLab.