…E conferência internacional promove o “fact-checking” para evitar erros editoriais
Shallini Joshi alertou que o facto de nos Estados Unidos o Whatsapp não ser a plataforma predominante.
Para Joshi, a melhor forma de combater as notícias falsas é através da interacção entre os jornalistas, governos e cidadãos.
"É necessário construir coligações em diferentes sectores – redacções, sociedade civil, investigadores, especialistas e cidadãos", observando que "temos de nos unir para enfrentar esta enorme tempestade de desinformação".
Na Índia, a polícia chegou a participar em campanhas cujo objectivo era ensinar as pessoas a evitarem a propagação de fake news.
Nas eleições indianas, o PROTO lançou o projecto Checkpoint para estudar a forma como a desinformação se difundiu através do Whatsapp.
A pesquisa, encomendada pelo WhatsApp, e em parceria com o Meedan e Dig Deeper Media, gerou um banco de dados de “boatos” e “fake news”, que tiveram origem durante o período de eleições. A função do Checkpoint é verificar e desmascarar alguns desses “boatos”.
Tai Nalon fez referência a pesquisas que revelam que um quarto dos brasileiros usa o WhatsApp como fonte de notícias, apesar de 84% não confiarem na informação veiculada pela plataforma.
Nalon falou, também, de um projecto desenvolvido por Pedro Burgos, que criou um bot que alerta os utilizadores do Twitter quando partilham informações erradas.
Apesar de não existir uma solução à vista para o problema que se tem verificado no Whatsapp, a estratégia da agência Aos Fatos é utilizar ferramentas que disseminem de forma viral as informações verificadas.
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