… e concorrem 900 desenhos ao World Press Cartoon de 2019
Os melhores trabalhos foram, nesta reunião, seleccionados pelo júri que integra, para além do organizador, António Antunes, ainda os cartoonistas Manuel Peres (Portugal), Maria Picassó (Espanha), Óscar Grilo (Argentina) e Cássio Loredano (Brasil).
“Um trabalho hercúleo”, disse à agência Lusa Manuel Peres, destacando “o papel do júri” na escolha dos trabalhos que marcam o certame, que define como “um acontecimento universal trazido a Portugal” pela organização do evento.
As caricaturas, cartoons e desenhos submetidos a concurso demonstram como “em distintas partes do mundo se vêem os mesmos fenómenos, às vezes até um fenómeno local, mas que passa [na imprensa] em todos os lugares”, sublinhou Maria Picassó.
O presidente do EUA manteve-se como a figura mais caricaturada (“demasiado Trump”, segundo Maria Picassó) nesta edição, em que temas como a Síria, os refugiados e o Brexit voltaram a marcar presença, e que “reflecte as questões que têm enchido as televisões e os jornais”, contando, entre as novidades, com trabalhos sobre “os coletes amarelos” que protagonizam os protestos em França.
Segundo o regulamento do concurso - que aqui citamos do respectivo site - serão mantidos “os níveis de rigor e qualidade que são a marca identitária desta organização, com a estrutura de prémios monetários das últimas edições, incluindo um Grand Prix de 10 000 euros”:
“Distinguir, expor, divulgar e premiar os melhores desenhos publicados na imprensa mundial ao longo de um ano continua a ser a nossa missão. Caricaturas, Cartoons Editoriais e Desenhos de Humor que fazem a história de todo um ano, obras que nascem em diferentes culturas onde os cartoonistas retratam o andar do Mundo com as suas armas de eleição: a ironia e um olhar crítico.” (...)
Mais informação no Observador, que inclui uma galeria de imagens com alguns dos trabalhos apresentados