Os melhores trabalhos foram, nesta reunião, seleccionados pelo júri que integra, para além do organizador, António Antunes, ainda os cartoonistas Manuel Peres (Portugal), Maria Picassó (Espanha), Óscar Grilo (Argentina) e Cássio Loredano (Brasil). 

“Um trabalho hercúleo”, disse à agência Lusa Manuel Peres, destacando “o papel do júri” na escolha dos trabalhos que marcam o certame, que define como “um acontecimento universal trazido a Portugal” pela organização do evento. 

As caricaturas, cartoons e desenhos submetidos a concurso demonstram como “em distintas partes do mundo se vêem os mesmos fenómenos, às vezes até um fenómeno local, mas que passa [na imprensa] em todos os lugares”, sublinhou Maria Picassó. 

O presidente do EUA manteve-se como a figura mais caricaturada (“demasiado Trump”, segundo Maria Picassó) nesta edição, em que temas como a Síria, os refugiados e o Brexit voltaram a marcar presença, e que “reflecte as questões que têm enchido as televisões e os jornais”, contando, entre as novidades, com trabalhos sobre “os coletes amarelos” que protagonizam os protestos em França. 

Segundo o regulamento do concurso  - que aqui citamos do respectivo site -  serão mantidos “os níveis de rigor e qualidade que são a marca identitária desta organização, com a estrutura de prémios monetários das últimas edições, incluindo um Grand Prix de 10 000 euros”: 

“Distinguir, expor, divulgar e premiar os melhores desenhos publicados na imprensa mundial ao longo de um ano continua a ser a nossa missão. Caricaturas, Cartoons Editoriais e Desenhos de Humor que fazem a história de todo um ano, obras que nascem em diferentes culturas onde os cartoonistas retratam o andar do Mundo com as suas armas de eleição: a ironia e um olhar crítico.” (...)

 

 

Mais informação no Observador, que inclui uma galeria de imagens com alguns dos trabalhos apresentados