… E acentuou-se quebra do consumo noticioso na era Biden
À semelhança daquilo que se registou em anos anteriores, os cidadãos norte-americanos abrandaram o consumo de notícias após as eleições presidenciais de 2020, que foram acompanhadas de perto pelos “media” nacionais e internacionais, afirmou Caleb Pershan num artigo publicado no “site” da “Columbia Journalism Review”.
Conforme apontou Pershan, a quebra no consumo verificou-se tanto no formato televisivo, como na imprensa e nas plataformas “online”.
No caso da televisão, continuou o autor, os dados da agência Nielsen apontam para uma quebra de 73% no número de telespectadores da CNN, entre Outubro de 2020 e Outubro de 2021.
Durante o mesmo período, a MSNBC perdeu 56% das suas audiências, enquanto a Fox News registou um decréscimo de 53%.
No que diz respeito às plataformas digitais, o “site” da CNN, apesar de continuar a ser o mais popular dos Estados Unidos, perdeu cerca de 6% do tráfego registado no período eleitoral de 2020.
Já a “Vox Media” -- a segunda plataforma mais visitada nos EUA -- registou uma quebra de 14%, enquanto o número de leitores do “site” “New York Times” diminuiu 12%.
Novembro 21
Este fenómeno, explicou Pershan, pode, ainda, ser justificado com o afastamento de Donald Trump, cuja eleição, em 2016, terá motivado muitos cidadãos a subscreverem serviços noticiosos.
O autor destaca, neste sentido, que, com a chegada de Trump ao cargo de Presidente dos EUA, o número de subscrições no “New York Times” teve um crescimento exponencial, aumentando 59% nos primeiros meses de 2017.
Por outro lado, após a eleição de Biden, o crescimento do número de subscrições do “NYT” ficou-se pelos 25%.
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