Antes da viagem


Antes de viajar para um país afectado, é importante que os jornalistas se certifiquem da validade de vacinas contra doenças relevantes. Um jornalista que esteja doente não deverá viajar, em nenhum caso. É, ainda, necessário estar ciente das actualizações das medidas de segurança.

O CPJ recomenda, ainda, que os correspondentes discutam os riscos e as preocupações com a família.


Planeamento 


As opções de viagem diminuíram, significativamente, nas últimas semanas, devido ao cancelamento das ligações aéreas com a China. Algumas entidades governamentais emitiram, mesmo, alertas contra a rota para aquele país. 

É importante que os jornalistas estejam cientes das proibições de viagem ou quarentena imposta aos viajantes da Austrália, Japão, Nova Zelândia, Índia, EUA, Arábia Saudita, Israel e Filipinas.


Assim, os repórteres deverão manter itinerários flexíveis e permitir tempo adicional em aeroportos de todo o mundo, particularmente, no Médio Oriente. O mesmo se aplica nas estações ferroviárias.


Como evitar a infecção


Os profissionais deverão evitar o contacto próximo com alguém que apresente sintomas respiratórias, tais como a tosse e os espirros. É fundamental lavar as mãos, regularmente, com água quente e sabão. O gel anti-bacteriano é, também, um bom aliado.


As luvas de protecção são, ainda, essenciais para os repórteres que pretendam visitar locais infectados, assim como os fatos de protecção corporal e as máscaras faciais completas. A máscara é, no entanto, apenas uma parte da protecção pessoal: os repórteres deverão evitar contacto com a boca e com o nariz.


O contacto directo com animais, vivos ou mortos, deve ser evitado, assim como o consumo de carne e ovos. 



Depois da reportagem


Os correspondentes deverão manter-se atentos a possíveis sintomas, até 14 dias depois de saírem da zona afectada.