Contudo, é importante ressalvar que  a maioria dos colaboradores dos "media" ainda actua segundo os princípios tradicionais do jornalismo, perante audiências, que procuram ter acesso a uma oferta cada vez mais diversa e tecnológica.


Assim, o tempo de adaptação à nova realidade foi, significativamente, reduzido.


A tudo isto soma-se o dilema entre observar e/ou agir perante a actuação do governo.


No caso brasileiro, a tradicional postura de imparcialidade e isenção está a ser atropelada pela realidade pandémica, que já levou alguns “media” a criticarem, directamente, o governo

Em situações normais, recordou Castilho, a dicotomia entre posições políticas e as normas jornalísticas passa despercebida na dinâmica frenética das redações. 

Mas, concluiu o autor, “ quando um vírus gera um caos social,  a diferença salta aos olhos de todos os profissionais do jornalismo, alimentando muitas incertezas”.