Sucessivas mudanças na estrutura da direcção editorial do matutino e o abandono da sua sede histórica, no topo da avenida da Liberdade, bem como a entrada de um novo accionista chinês  -  que ficou a deter cerca de 30% do grupo Global Media, depois de injectar 15 milhões de euros -, já prenunciavam mudanças profundas, já que a conta de exploração do título continuou a ser negativa em 2017, apontando para dois milhões de euros. 

A confirmar-se a opção, o DN tentará reforçar ao fim de semana a circulação, prevalecendo-se da mais-valia da revista Notícias Magazine, comum àquele diário e ao Jornal de Notícias do Porto, uma das poucas iniciativas lançadas pelo jornal na década de 80, que resistiu até hoje. 

Como chairman do Diário de Noticias continua Daniel Proença de Carvalho,  que terá conduzido as negociações com vista à venda da sede histórica do jornal, para ser um bloco de apartamentos ou um novo hotel de luxo, perante a passividade da Camara Municipal de Lisboa -  já sob a presidência de Fernando Medina -, não obstante o edificio ter sido construído de raiz para albergar o jornal e ser classificado e  Prémio Valmor.   

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