Em Portugal, a dia foi assinalado, por Marcelo Rebelo de Sousa, através de um comunicado oficial, no qual se recordou a liberdade de imprensa como “um dos princípios constitucionais de qualquer democracia”.


“Nos dias que vivemos de combate à pandemia de Covid-19, espero que tenhamos percebido isso de forma ainda mais premente. Hoje em dia, de facto, -- continua o comunicado --  há muitas formas de espalhar e partilhar informação, muitas vezes falsa ou, pelo menos, não segura, pelo que se tornou ainda mais importante termos órgãos de informação jornalística livres, seguros e confiáveis”.


O Presidente português lamentou, ainda, a actual situação económica dos “media”, e manifestou, mais uma vez, a sua solidariedade para com a imprensa, renovando o apelo para que o Estado apoie a comunicação social, considerando que deve fazê-lo "de forma transparente e não discriminatória".


Já o Secretário-Geral da ONU, António Guterres aproveitou a data para relembrar a importância de imprensa, que “fornece um antídoto” contra “uma pandemia de desinformação que se espalha”, através de “ notícias e análises verificadas, científicas e baseadas em factos".


Portugal foi, recentemente, distinguido pelos Repórteres sem Fronteiras (RSF), ficando incluído no top 10 do Índice anual de liberdade de imprensa.

De acordo com o relatório, Portugal é um dos países que mais zela pela liberdade do trabalho jornalístico e menos interfere na cobertura noticiosa.