Segundo notícia da Lusa  - que aqui citamos do Observador -  o referido estudo revela que “que as pessoas que acedem à informação através das redes sociais digitais são mais vulneráveis às notícias falsas do que aquelas que a recebem através dos media tradicionais (jornais, revistas, rádios e TVs)”. 

“Cerca de 60% dos norte-americanos que consomem notícias pelas redes sociais dizem já ter partilhado fake news. Dois terços dos norte-americanos diz já ter sido sujeito a imagens e vídeos adulterados, mas reconhece ter dificuldade em detectar as formas de manipulação mais complexas.” 

“A pesquisa constata ainda que a filiação política dos utilizadores é um factor relevante na percepção sobre as notícias falsas: os Republicanos são mais propensos do que os Democratas a detectarem o que consideram ser notícias falsas e também a culparem os jornalistas pela desinformação.”  (...) 

Segundo o texto divulgado no site do Pew Research Center, “no ambiente digital, metade dos consumidores de notícias pelas redes sociais deixaram de ser seguidores de alguém que conhecem porque acharam que essa pessoa estava a colocar desinformação; a mesma percentagem deixou de seguir uma empresa noticiosa pelo mesmo motivo”.  (...) 

Além das referidas diferenças de atitude, sobre estas matérias, entre os que se declararam Republicanos ou Democratas, o relatório identifica também diferenças etárias: 

“Os americanos mais jovens (entre os 18 e os 28 anos) tendem a ser menos preocupados sobre o impacto das notícias ‘fabricadas’ do que os mais velhos, dizem que as encontram menos e são menos propensos a culpar por isso tanto os políticos como os activistas, jornalistas ou agentes externos.” 

“E, à semelhança dos que preferem as redes sociais para obter as notícias, tendem a ser menos pessimistas do que os mais velhos a respeito do futuro deste assunto.”  (...) 

Cerca de dois terços (67%) dos inquiridos “dizem que as notícias ‘fabricadas’ intencionalmente para desinformação causam muitíssima confusão sobre os factos básicos dos assuntos correntes, enquanto 63% sentem do mesmo modo a respeito de um vídeo que seja alterado ou forjado; e em grande maioria, de 79% e 77%, respectivamente, são a favor de restrição destes dois tipos de conteúdos”.

De modo geral, os cidadãos americanos entendem que a maior parte da desinformação intencional  “é criada em torno de dois temas principais: a política e eleições (73%) e o entretenimento e celebridades (61%)”. 

“Tanto a polítca como o entretenimento excedem de longe todos os restantes quatro temas apresentados no inquérito.”  (...)

 

Mais informação no Obervador  e o texto citado do Pew Research Center