Dependentes de uma rede precária de internet e sem condições de acesso a jornais de referência, os civis acabam por acreditar em notícias fraudulentas.


Quando um boato chega aos “media”, os jornalistas verificam, imediatamente, a sua veracidade, e contactam as fontes para  confirmar ou rejeitar determinada informação. Num “deserto”, essas informações não são verificadas pela imprensa, logo, os boatos espalham-se com facilidade. Assim, se um candidato for visado numa notícia falsa, dificilmente conseguirá fazer chegar a verdade aos eleitores.


Hack defende, então, que, tendo em conta o cenário que o país atravessará nos próximos meses, é fundamental que se reflicta, mais do que nunca, sobre o impacto dos desertos noticiosos, no processo eleitoral para a novos prefeitos e vereadores.