Para sobreviverem à realidade idealizada pelo autor, os jornais deverão associar-se a causas ambientais. Se as agências publicitárias não adoptarem as mesmas ideologias “lúcidas e responsáveis”, o  negócio do “marketing” deixará de ser relevante para a imprensa.

A linha editorial dos jornais e as fontes de receita não deverão, porém, ser os únicos factores a sofrer alterações.  É, também, possível que muitas redacções adiram, permanentemente, ao modelo de teletrabalho. Para Ormaetxea isto significa que o jornalismo estreitará, ainda mais, os “laços” com a tecnologia digital.

Segundo o autor, é inevitável que os profissionais se tornem verdadeiros especialistas em realidade virtual, em programação e em tecnologias de “blockchain”. Será como começar uma indústria do “zero”.