Perante esta realidade, apontou De March, é crucial que os cidadãos estejam atentos à evolução das estratégias de desinformação, com destaque para as épocas de eleições, em que as campanhas de descredibilização de candidatos proliferam no espaço digital.


Neste contexto, a autora recorda os alertas de Magaly Prado, pós-doutoranda na Universidade de São Paulo  e autora do livro ‘‘Fake News e Inteligência Artificial”, que recorda que “a crescente facilidade do uso de ‘softwares’ para a manipulação de voz representa uma ameaça às eleições, já que assim é possível manipular a voz de qualquer candidato para atacá-lo.”


“Desta forma – destaca Prado – a manipulação acaba por moldar o pensamento e comportamento dos cidadãos, prejudicando a democracia”.