Curso de Inteligência Artificial para corrigir disparidades nos “media”

O aparecimento das tecnologias de Inteligência Artificial têm facilitado o trabalho dos jornalistas em algumas partes do Mundo, já que aceleram determinados processos, e chegam mesmo a redigir pequenos artigos, o que permite que os profissionais se dediquem, por exemplo, a reportagens de investigação. Contudo, estas novas ferramentas não são acessíveis a todas as redacções, já que a sua implementação requer um investimento inicial. Assim, a Inteligência Artificial pode vir a aumentar as disparidades entre as grandes e pequenas empresas jornalísticas, bem como entre os “media” de países desenvolvidos e os de países em desenvolvimento, alertou a London School of Economics (LSE).h Perante este cenário, a LSE assumiu a missão de “ fazer o que estiver ao nosso alcance para ajudar a colmatar esta lacuna, desenhando iniciativas específicas, que possam mitigar estas crescentes desigualdades”. Com este objectivo em mente, a LSE lançou, agora, uma “workshop” gratuito de inteligência artificial para pequenas redações, que ajudará os profissionais destes “media” a perceberem as valências desta tecnologia, e a aplicar novos conhecimentos nas suas respectivas publicações. Este programa foi desenvolvido pela equipa do JournalismAI da Polis--, o grupo de especialistas em jornalismo da London School of Economics -- e é financiado pela Google News Initiative , que apoia a instituição desde 2019. O curso será leccionado por um grupo de jornalistas, investigadores e outros profissionais dos “media”, que estão na vanguarda da implementação de inteligência artificial no sector mediático.