Os “media” libaneses estão ser fustigados pelos mesmos problemas que levaram a imprensa de outros países à ruptura -- o colapso da publicidade tradicional, o abandono das antigas plataformas e uma migração em massa para as redes sociais.

Nabil Bou Monsef, director adjunto do jornal “An-Nahar”, afirmou que "estamos a enfrentar uma crise sem precedentes. Beirute sempre foi o centro para jornalistas estrangeiros e regionais, graças à sua localização estratégica e à liberdade de expressão. A crise financeira impulsionou o jornalismo electrónico”. 

A realidade é que o Líbano tem  sido particularmente lento a adaptar-se aos novos modelos de “media”, por falta de interesse governamental. Pierre Daher, director da Corporação Libanesa de Radiodifusão garantiu que, para adaptar o país aos novos desafios seria necessário “um plano nacional para acelerar a rede e baixar os preços”.

Apesar dos obstáculos, os jornalistas libaneses acreditam que há, ainda, possibilidade de recuperação e que estão ainda “muito à frente de outros países árabes”