A título de exemplo, o jornal “Público” registou um crescimento de 102% nas assinaturas digitais, que deveria compensar a quebra de 21,2% na circulação impressa.

Contudo, para que a variação de receita fosse positiva, em pelo menos um euro, o crescimento de assinaturas digitais teria de ser substancialmente superior ao registado, já que o formato físico tem maior impacto.

Ainda assim, o Obercom acredita que o período pandémico veio acelerar a transformação digital da imprensa, com implicação nas vendas, criação de valor na imprensa e nas suas marcas.

Por um lado, há quem defenda que a aceleração desta transição pode ser benéfica, em termos da sua solvabilidade financeira.

Por outro, alguns especialistas acreditam que os “sites” informativos não serão a salvação das marcas de imprensa.

Este relatório deve ser complementado com a consulta dos dados da APCT (Associação Portuguesa Para o Controlo de Tiragem e Circulação) -- (leia aqui os principais resultados)