Coronavírus pode agravar a situação da imprensa
O período de quarentena a que os cidadãos se começam a sujeitar, quer por auto-recriação, quer por recomendação médica, significará, da mesma forma, uma queda nas vendas em papel. Apesar de vivermos numa era digital, a maioria dos jornais ainda lucra através da circulação em papel. Se as deslocações entre países e cidades ficarem mais condicionadas, é provável que as idas às bancas de jornais diminuam.
O actual panorama não é somente prejudicial para as redacções. Com os canais de televisão focados em falar sobre o novo coronavírus, os anunciantes evitam promover os seus produtos, temendo ficar associados à epidemia.
O “New York Times”, por exemplo, já advertiu que está a assistir a um abrandamento nas reservas publicitárias devido à “incerteza e ansiedade” causada pelo vírus e projecta que a quebra das receitas em anúncios digitais seja de 10%. Assim, há um risco de recessão na indústria mediática, o que, de acordo com Benton, pode ser catastrófico.
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