Uma síntese deste trabalho, divulgada no Poynter.org, conta que nove em cada dez, dos 144 milhões de utentes nos Estados Unidos, faz o seu acesso às notícias e outra informação pelos smartphones e demais suportes móveis, o que representa um aumento de 9% em relação ao ano passado. Mas esta tendência de crescimento está a abrandar, sobretudo nas aplicações noticiosas.

O que acontece é que os que procuram notícias por meio dessas aplicações estão a passar cada vez mais tempo nas redes sociais:

“Os que pesquisam notícias nos dispositivos móveis gastam cerca de 5% do seu tempo nas notícias, mas 27% dele nas redes sociais como Facebook e Twitter. E mais de dois terços dos utentes do Facebook (70%) usam-no todos os dias para ler notícias.” 

Outras revelações deste estudo, que dão que pensar:

“Os utentes dos dispositivos móveis que procuram notícias pelas aplicações passam mais tempo a ler os conteúdos, mas a audiência total dessas aplicações é pequena  -  portanto é essencial saber quem são esses utentes.” 

“Os sites e aplicações das redes sociais são fontes de notícias importantes para os seus utentes, embora a televisão continue a ser a fonte principal.” 

As pessoas que lêem notícias nas redes sociais frequentemente tomam posição pessoal:

“Os consumidores de noticiário pelos aparelhos móveis, que são activos nas redes sociais, não se limitam a uma relação passiva com os conteúdos, mas tomam posição offline, relacionada com esses conteúdos.” 

A notícia no Poynter.org e no site da Knight Foundation