Segundo notícia da Lusa, que aqui citamos do Expresso online, “o promitente-comprador, André Ricardo de Brito Caiado, submeteu, em Agosto de 2015, um ‘requerimento sobre a viabilidade do licenciamento de obra de alteração’.” (...)  

“A proposta preconiza a viabilidade de alteração, incluindo a legalização de obras executadas ao longo dos anos no edifício do jornal Diário de Notícias, dotando-o de características técnicas, funcionais e estéticas adequadas aos usos propostos: habitação (32 fogos), comércio (1 espaço comercial) e estacionamento (44 lugares)”  - especifica o documento, assinado pelo vereador do Urbanismo da CML, Manuel Salgado. 

Segundo a Direcção-Geral do Património Cultural, “no desenvolvimento futuro do projecto, deverá ser mantido o vão de ligação da caixa de escada comum ao terraço coberto (antigo ‘alpendrado')” e deve-se também “ponderar/estudar de forma cuidada a proposta de substituição das caixilharias para a fachada principal, elemento arquitectónico que se considera decisivo na concepção original do projecto”. 

Também a Direcção Municipal de Urbanismo deu um parecer favorável condicionado. 

Moral da história: aparentemente, ninguém se incomoda com a destruição de um edifício patrimonial da cidade e de um jornal despejado da sua sede, projectada por Pardal Monteiro.

 

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