O “modus operandi” das redacções, está, também a ser modificado com sucesso. Em Itália, “La Stampa” fechou os escritórios e muitos jornalistas estão a trabalhar remotamente. Em França, Ormaetxea destacou o trabalho do “Le Monde”, que lançou uma campanha contra a desinformação. Em Espanha, o “El País” suspendeu as subscrições e os noticiários da televisão pública aumentaram as audiências.


Espanha e Itália destacam-se por um notável aumento no seu tráfego “online”, que, no caso de Itália, atingiu um pico de 70%. 


Apesar da rápida resposta dos “media” aos novos desafios, nem tudo são boas notícias, alerta o jornalista. Ormaetxea destaca que aponta os jornais regionais, ainda muito dependentes do formato de papel e o sector publicitário, que está, praticamente, paralisado. 


Além disso, os “sites” de desinformação estão, ainda, a beneficiar da publicidade da Google, com lucros anuais na ordem dos 75 milhões de dólares.


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