O trabalho de equipa começou poucos dias depois do atentado contra a redacção do Charlie Hebdo, em Paris, em Janeiro de 2015. Menos de duas horas depois do ataque, algumas “teorias de conspiração” já se tinham tornado “virais”. Como conta o sociólogo Gérald Bronner, um dos entrevistados no documentário final, só no primeiro dia já tinha encontrado duas dúzias de argumentos do tipo “teoria da conspiração”, tais como  -  foi o Presidente François Hollande quem ordenou os ataques “para aumentar a sua popularidade”, o terrorista não matou o polícia à saída do jornal, porque não se vê sangue no vídeo, os terroristas eram agentes da Mossad, etc... 

Outros dois entrevistados no documentário são:

O jornalista Rudy Reichstadt, um estudioso destes temas, fundador do site Conspiracy Watch, que explica como os “teoristas” de conspirações imitam os códigos e os procedimentos tradicionais da Imprensa, para se fazerem passar como jornalistas. 

E a professora de liceu Sophie Mazet, que fez um dia a experiência de incluir um artigo falso entre o material de estudo que distribuíu aos seus alunos, pedindo-lhes que o encontrassem; nenhum o conseguiu. É autora do Manuel d’Autodéfense Intelectuelle, com o qual procura combater a vulnerabilidade dos jovens  - que hoje têm como primeira fonte de informação as redes sociais -  às “teorias de conspiração”. Foi entrevistada por Le Figaro sobre este assunto.

 

 

A versão do “Caçador de Conspirações” com legendas em português aparece na programação do canal Odisseia a partir de Março de 2017. Estão previstas duas emissões no dia 15 de Junho, às 8h.33 e às 16h.46