Como “acordar” os subscritores “adormecidos” de jornais digitais
Com a alteração do modelo de negócio dos “media”, que se fez acompanhar por uma maior aposta nas assinaturas digitais, os editores e administração dos jornais começaram a preocupar-se com a retenção de leitores fidelizados.
Por isso mesmo, agora, as publicações digitais tentam, ao máximo, evitar que os seus subscritores fiquem “adormecidos”. Isto é: que deixem de consumir ou interagir com os seus conteúdos, embora continuem a pagar as taxas.
Como tal, para evitar que estes leitores cancelem as suas subscrições, os títulos informativos devem tentar “acordar” os assinantes.
Conforme apontou o “Laboratorio de Periodismo”, estas acções podem, em primeira instância, resultar num ligeiro decréscimo da base de fidelizados. No entanto, a longo prazo, contribuirão para a sustentabilidade dos jornais.
Para realizarem este processo de forma eficaz – explicou o “Laboratorio de Periodismo” citando um estudo da “Toolkit”– , as publicações noticiosas devem perceber aquilo que está a gerar a inactividade dos seus subscritores.
Por norma, as razões de “adormecimento” incluem: “não ver valor contínuo no produto”, “não conseguir aceder à conta”, “mudança de circunstâncias”, ou “ter comprado a assinatura para ler um único artigo”.
Identificados os motivos, os jornais devem tentar solucionar a inactividade dos consumidores, de forma a evitar o cancelamento de assinaturas.
Junho 22
O estudo da “Toolkit” sugere, neste âmbito, que as publicações promovam a integração dos seus leitores, enviando-lhes conteúdos que possam ser do seu interesse, ou ajudando-os a navegar na sua plataforma.
Sugere-se, também, a interacção entre jornalistas e público, e a identificação precoce de possíveis subscritores “adormecidos”, cuja actividade tenha vindo a diminuir progressivamente.
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