Os investigadores descobriram, por exemplo, a forma como os consumidores de notícias avaliam as imagens que vêem online , e como diferentes consumidores valorizam pistas contextuais para determinar se uma foto parece ou não digna de confiança.

Ao que se julga, os leitores interessam-se mais por legendas, resumos e “links” sobre os eventos retratados nas fotografias do que na sua factualidade. “As pessoas querem mais contexto, porque estão interessadas na história, não porque queiram provar se a imagem é real”. A Blockchain pode ser uma solução tecnológica perfeita, mas, se os cidadãos não se interessam, não vai funcionar.

Marc Lavallee, um dos investigadores,  enfatizou que estas descobertas são apenas o início da percepção de como jornalistas e organizações jornalísticas podem abordar a desinformação visual. Soluções eficazes exigiriam cooperação e compromisso a longo prazo e em vários sectores. 

A próxima fase do projecto passará “do estudo à acção”, na tentativa de demonstrar como a tecnologia de ponta pode ajudar os utilizadores das redes sociais a partilharem notícias confiáveis. A equipa propõe-se explorar outras soluções potenciais em tecnologia emergente e  trabalhar com várias redacções para tentar criar uma internet mais “amiga” do jornalismo.