Como a tecnologia e os formatos inovadores podem condicionar o jornalismo
A nova era do jornalismo fez-se acompanhar da introdução de tecnologias e formatos inovadores, que ajudam as empresas a adaptarem-se aos modelos de consumo actuais.
Perante esta realidade, algumas empresas passaram a analisar o tipo de ferramentas mais convenientes, para que todas as publicações possam introduzi-las, garantindo a sua sustentabilidade financeira.
É esse o caso da empresa Twipe que, depois de realizar um estudo junto de editores de jornais, concluiu que os próximos cinco anos no sector dos “media” serão caracterizados por três tipos de tecnologia: análises de dados, aplicações móveis e “e-papers”.
Neste âmbito, destaca a Twipe citada pelo “Laboratorio de Periodismo”, as análises de dados continuam a ser a ferramenta mais popular, já que permitem apurar as preferências dos leitores.
“As redacções estão em processo de transformação para conquistarem novos subscritores. Portanto, a primeira coisa a fazer é entender os leitores. Actualmente, cerca de 88% dos editores de notícias usam ‘analytics’ na sua redacção, e é provável que o continuem a fazer nos próximos cinco anos”.
Quanto às aplicações móveis, estas estão, também, a tornar-se populares junto das empresas jornalísticas, já que permitem que os leitores consumam conteúdos noticiosos em qualquer lugar.
““Tornou-se essencial oferecer aplicações, principalmente aos subscritores dos jornais. Actualmente, 57,5% das editoras oferecem uma ‘app’ de notícias ao vivo”.
Ainda neste âmbito, alguns jornais, como o “New York Times”, disponibilizam, igualmente, “apps” especializadas, incluindo plataformas de jogos e de “podcasts”.
Outubro 21
Por fim, os editores entrevistados para o estudo da Twipe destacaram, ainda, o crescimento dos “e-papers”, com 69,7% a considerarem que este será um formato importante num futuro próximo.
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