Para dar resposta à crescente propagação das chamadas fake news, o código de conduta deverá poder “garantir a transparência sobre os conteúdos patrocinados, nomeadamente a publicação de propaganda política, e reduzir as receitas dos transmissores de desinformação”. 

Segundo notícia da Lusa  - que aqui citamos de tsf.pt -  “Bruxelas quer que plataformas digitais, como o Facebook ou o Twitter, assegurem uma maior clareza sobre o funcionamento dos algoritmos e permitam aos verificadores de factos, aos investigadores e às autoridades públicas controlar permanentemente a desinformação em linha”. (...) 

O lote de medidas agora apresentado “inclui ainda a constituição de uma rede europeia independente de verificadores de factos, que estabelecerá métodos de trabalho comuns, procederá ao intercâmbio de boas práticas e trabalhará com vista a alcançar a maior cobertura possível de correcções de factos em toda a UE”. (...) 

“Com este pacote de medidas, que não tem cariz de legislação, Bruxelas pretende reforçar a literacia mediática, encorajando os verificadores de factos e as organizações da sociedade civil a fornecerem material didático às escolas e aos educadores.” (...) 

“Apelamos a todos os intervenientes, e em especial às plataformas e redes sociais (...) que procurem estabelecer uma abordagem comum europeia, de modo a capacitar os cidadãos e a protegê-los efetivamente contra a desinformação”  - disse a comissária responsável pela Economia e Sociedade Digitais, Mariya Gabriel. 

A mesma fonte acrescentou que, caso os resultados se revelem insatisfatórios, a CE poderá “propor outras acções até Dezembro, incluindo medidas de natureza regulamentar”.

 

A notícia citada e mais informação no comunicado de Imprensa da Comissão Europeia e em rfi.fr