Ciberataque afectou comunicações e condicionou a actividade dos “media”
A Vodafone foi alvo de um ciberataque, que levou à interrupção abrupta dos seus serviços de voz, de TV e de internet.
De acordo com um comunicado do CEO da Vodafone Portugal, Mário Vaz, este foi um " ataque terrorista e criminoso", que obrigou a empresa de telecomunicações a accionar o “gabinete de crise”.
“O objectivo deste ataque foi causar prejuízos à nossa rede”, afirmou o mesmo responsável, frisando que os dados dos clientes não estão em causa.
Este ataque afectou, ainda, o acesso, dos cerca de quatro milhões de clientes da Vodafone, a informações actualizadas, já que o funcionamento da televisão e dos dados móveis ficou condicionado.
Assim, em menos de dois meses, foram registados três ataques ao trabalho normal da comunicação social portuguesa.
O primeiro deu-se no início de Janeiro, quando os “sites” do semanário “Expresso” e da SIC, ambos pertencentes à Impresa, foram “hackeados” por um grupo de piratas informáticos, denominado Lapsus$.
Estes “media” tiveram, ainda, de criar “sites” temporários, uma vez que os originais ficaram completamente inacessíveis, não estando ainda reposta toda a normalidade.
Os arquivos foram outra das funcionalidades afectadas, num ataque que causou preocupação relativamente à segurança dos dados bancários dos assinantes do semanário.
Mais recentemente, em 6 de Fevereiro, os “sites” do Grupo Cofina estiveram indisponíveis.
Agora, o ataque à Vodafone privou alguns jornalistas da realização das suas tarefas, além de ter condicionado o acesso dos consumidores a notícias de confiança.
Fevereiro 22
De acordo com Mário Vaz, o ciberataque provocou, ainda, a disrupção de serviços de emergência, no acesso a contas bancárias (por indisponibilidade do serviço de SMS) e até em caixas Multibanco.
Aquele responsável não se comprometeu com um prazo para o restabelecimento da totalidade do serviço,mas pediu “desculpa a todos” os clientes da operadora pelo impacto causado, ainda que “de forma totalmente involuntária”.
Aquele gestor confirmou que existe a possibilidade e disponibilidade para recorrer à infraestrutura das operadoras concorrentes no sentido de restabelecer os serviços, mas é uma via que não está a ser seguida até ao momento.
Este incidente mereceu larga cobertura dos “media” portugueses, enquanto a Vodafone só conseguiu restabelecer uma certa normalidade dos serviços afectados ao princípio da noite do dia 8.
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