A maior parte desses 30 milhões foi para publicidade institucional, 21,9 dos quais saídos da Generalitat, ainda segundo o estudo citado. 

Como curiosidade em termos comparativos, o autor recorda que a Comunidad de Madrid destinou 4,9 milhões de euros para publicidade institucional. E estes quase 22 milhões da Generalitat estão muito acima dos 15,2 milhões que o governo regional de Esperanza Aguirre destinou, em 2010, à mesma publicidade institucional. 

Voltando ao dinheiro catalão, outros 7,6% vinham dos ayuntamientos [autarquias municipais]. Só o Ayuntamiento de Barcelona, segundo o seu Portal de Transparencia, destinou em 2017 quase 10 milhões de euros a publicidade institucional, dos quais 3,1 milhões foram para a Imprensa diária. (...) 

Como conta ainda o texto de Ossorio Vega, dos 36 milhões de euros totais, sete meios de comunicação ficaram com 25 milhões. Uma desigualdade de tratamento, em que se destacam os 5,4 milhões que recebeu em 2017 La Vanguardia, os 5,3 do El Periodico, ou os 4,9 de El Punt Avui. Este último certamente recebeu mais das administrações catalãs, ao ponto de quase um terço da sua receita ser procedente de dinheiro público. (...) 

O autor destaca o caso da emissora de rádio Flaix FM, que em 2017 recebeu 880 mil euros em publicidade institucional, recordando que “foi fundada por Miquel Calçada, que fora em 2015 candidato nas eleições ao Parlamento da Catalunha pelo grupo Junts pel Sí, a coligação que partidos nacionalistas e independentistas que levou Carles Puigdemont ao Palau da Generalitat e depois a Waterloo, na Bélgica”. (...)

 

O texto aqui citado, na íntegra em Media-tics