A 26 de junho de 2018, Tolentino Mendonça foi nomeado bibliotecário e arquivista da Biblioteca e Arquivo Apostólicos da Santa Sé pelo papa Francisco. 

Na atribuição do prémio, os membros do júri declararam ter ficado “impressionados com a capacidade que Tolentino Mendonça demonstra ao divulgar a Beleza e a Poesia como parte do património cultural intangível da Europa e do mundo”.


“Queremos homenagear a sua arte de comunicar não apenas através da sua notável poesia, mas também dos seus artigos de opinião publicados na imprensa portuguesa e italiana. Também destacamos a sua forte convicção de que a Igreja não é apenas uma guardiã do seu longo passado, mas que deve estabelecer um diálogo aberto e construir pontes com o mundo da cultura, da arte e do pensamento contemporâneos”, lê-se na acta do júri.


No histórico desta iniciativa, o escritor italiano Claudio Magris foi o primeiro laureado do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva em 2013; o escritor turco e Prémio Nobel da Literatura Orhan Pamuk foi distinguido em 2014; o músico catalão Jordi Savall foi premiado em 2015.


Em 2016, o cartoonista francês Jean Plantureux, conhecido como Plantu, e o ensaísta português Eduardo Lourenço venceram, “ex aequo”, a quarta edição do prémio; em 2017, o cineasta Wim Wenders foi o vencedor. 


Em 2018 a vencedora foi a historiadora inglesa Bettany Hughes e, em 2019, a física italiana Fabiola Gianotti.