Autoridades ruandesas intensificam restrições à imprensa
As autoridades ruandesas estão a ameaçar e a intimidar “youtubers” e “bloggers”, como forma de coarctar a liberdade de imprensa e de expressão nas plataformas digitais, denunciou a organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW).
Em comunicado, a HRW afirmou que pelo menos oito criadores de conteúdos informativos foram ameaçados, presos ou levados a julgamento.
Da mesma forma, o cantor e poeta Innocent Bahati, cujo trabalho se foca em questões sociais, está desaparecido desde o início de Fevereiro.
De acordo com a HRW, o seu desaparecimento deve ser considerado “suspeito”, devido a detenções anteriores por críticas ao governo.
“O histórico de intolerância e retaliação abusiva de Ruanda contra os críticos levanta sérias questões sobre a segurança de uma nova geração de ‘bloggers’”, disse Lewis Mudge, director do HRW para a África Central.
Perante este cenário, a ONG convida a Commonwealth a pressionar o Ruanda, para a implementação de reformas no âmbito da liberdade de expressão.
“A Comunidade não deve fechar os olhos à repressão das garantias democráticas fundamentais e deve pressionar as autoridades ruandesas a introduzir as reformas necessárias para proteger a liberdade de expressão” , acrescentou Mudge.De acordo com a Freedom House, o Ruanda é um país não livre, onde o governo impõe restrições ao trabalho dos “media”.
Abril 21
Os jornalistas que trabalham de forma independente são, por isso, alvo de constantes ameaças.
O código penal do Ruanda prevê, ainda, a detenção de profissionais que “humilhem” os líderes políticos.
O Ruanda encontra-se em 155º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, que avalia um total de 180 países.
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