Este segundo Atlas da Notícia do Brasil, realizado um ano depois do primeiro, foi elaborado por uma vasta equipa dirigida por cinco jornalistas pesquisadores, contando com o apoio de 19 escolas de jornalismo e 110 voluntários. O trabalho foi supervisionado pelo Projor, Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo, criado por Alberto Dines, e desenvolvido pela agência de jornalismo de dados Volt Data Lab

“Nesta segunda edição, além de indicar a existência de meios jornalísticos do tipo impresso, digital e de radiodifusão, iniciamos também um levantamento mais profundo, com informações sobre a periodicidade e modelo de negócios. Esse corte na pesquisa foi feito num milhar de meios, de uma base total de 12.467 catalogados.” 

Segundo o texto de apresentação, que aqui citamos do Observatório da Imprensa, “é preciso esclarecer que os dados do Atlas da Notícia 2.0 não são directamente comparáveis com o primeiro levantamento feito em Novembro de 2017; a nossa primeira edição considerava apenas os meios impresso e digital para indicar desertos de notícias. E numa segunda etapa do Atlas, publicada em Julho de 2018, os desertos foram considerados apenas para radiodifusão  – rádio e televisão.” 

“Agora, pela primeira vez, o levantamento inclui todos os media. Além disso, as análises anteriores usaram dados populacionais do Censo de 2010, ao passo que a versão mais recente utiliza dados de 2017.” 

“Um outro dado curioso levantado pela pesquisa é a dificuldade de acesso à Internet em algumas regiões do país. O Brasil possui 234 milhões de linhas móveis activas e 30% dos domicílios não têm redes de Internet disponíveis.”

 

 

 

Informação mais completa no texto citado, no Observatório da Imprensa,  e o antecedente deste estudo, no nosso site