Segundo notícia do blog Jornalismo nas Américas, do Knight Center, que aqui citamos, “estas recomendações tratavam do direito do jornalista à confidencialidade das fontes, à necessidade de reparar jornalistas ou meios de comunicação prejudicados, punir funcionários públicos ou gangues criminosos responsáveis pelos ataques, descriminalizar os chamados crimes contra a honra e responder de forma específica às agressões contra as mulheres jornalistas, entre outros”. 

De acordo com o estudo, em mais de 60% das três recomendações mais recentes, as respostas chegaram entre uma semana e seis meses após o prazo legal de 30 dias úteis, informou o Aristegui News; e em três casos, a resposta veio um ano após a emissão da recomendação. 

Em 19% dos casos, a resposta limitava-se a resumir o que a Comissão já dissera, certamente “como um exercício de memória”, como ironizou González Pérez. 

“E 33% demonstram o acompanhamento de um caso ou da implementação dessas recomendações, embora não sejam específicas sobre como essa implementação foi feita”  - acrescentou o presidente da CNDH. (...) 

Quanto ao Mecanismo de Protecção para Defensores de Direitos Humanos e Jornalistas, Ana Ruelas, directora da Artigo 19 México, que esteve na apresentação do relatório, “considerou que é precisamente muito difícil tornar este Mecanismo sustentável, se houver cada vez mais jornalistas a proteger, como resultado da alta taxa de impunidade”. (...) 

“Isso nos mostra uma realidade de como as agressões contra jornalistas estão aumentando, como a impunidade de 99,6% em ataques a jornalistas é reflectida pela indolência de um Estado que não reconhece a violência à liberdade de expressão como um problema de Estado”  - disse ainda Ana Ruelas.  


Mais informação no Knight Center  e o relatório citado, em PDF