Em segundo lugar, o autor ressalva que a negação da realidade pode ser apelativa. 


Isto porque, de acordo com o especialista em comunicação Jeff Hancock, “quando as pessoas estão assustadas, procuram informação que minimize as suas inseguranças


Em terceiro lugar, Funke alerta que os médicos podem ser boas fontes de desinformação.


Isto porque, em princípio, os cidadãos terão uma maior tendência para acreditar na retórica de alguém que veste uma bata branca e tem um diploma.


Contudo, é preciso notar que nem todos os profissionais de saúde estão do lado da razão. Por isso, os cidadãos devem manter-se atentos quanto à veracidade das afirmações de determinados médicos.


Neste contexto, o autor alerta-nos para uma quarta realidade: a desinformação pode ter origem em figuras com relevância política e social.


Em quinto lugar, o “fact-checker” nota que as teorias da conspiração se sobrepõem a qualquer ideologia religiosa ou política.


Funke recorda, neste âmbito, que, nos Estados Unidos, os apoiantes de Donald Trump e o movimento anti-vacinação -- tendencialmente, de extrema-esquerda -- se uniram para partilhar notícias falsas sobre o vírus.


Por último, o autor alerta que acreditar em desinformação pode ter consequências graves. Funke recorda, neste contexto, que vários cidadãos morreram por automedicação com hidroxicloroquina.


Posto isto, o “fact-checker” alerta para a importância de consumir notícias de forma crítica e consciente, procurando verificar informações com recurso a  fontes fidedignas.