A fórmula mais usual tem sido o chamado modelo freemium, com o qual se oferecem conteúdos gratuitos, embora alguns dos mais importantes trabalhos estejam reservados a utentes premium com assinaturas pagas.

Apesar das diferenças, notórias consoante os países, a França encontra-se à cabeça com 95 % de modelos de assinaturas, seguida da Polónia, com 90 %, e da Finlândia com 87%. A Itália e o Reino Unido não estão longe.

Em contrapartida a Espanha, aqui ao lado, não aparece na relação da Reuters, porque o mercado espanhol, tal como acontece com o português, resiste bastante a pagar pela informação digital.

Entre os grupos que fizeram já a transição digital observa-se que a liderança pertence aos alemães da Axel Springer, que fecharam as contas em Março com três quartos da sua facturação mundial no digital.

Verifica-se, pois, que a publicidade digital está a dar mostras de uma crise que há muito se anunciava. Mais uma vez os media precisam se de reinventar.