As “e-replicas” captam leitores e rivalizam com os “sites” dos jornais
As e-replicas dos jornais -- a recriação “online” das publicações -- começaram a estar disponíveis com o aparecimento da internet.
Trata-se de plataforma que reproduzem a versão original do jornal, como se fosse impressa.
Estes formatos mostraram-se populares, entre os leitores, mas parecem estar a ficar ultrapassados, com a reconversão digital da imprensa.
De facto, o panorama está a mudar, pois algumas redacções depressa se aperceberam da necessidade de apostar na inovação.
Estas plataformas têm vindo a ser melhoradas e é já possível actualizar conteúdo: embora ainda sigam o esquema da edição impressa, certas histórias, especialmente aquelas que contém resultados desportivos, podem ser actualizadas antes da edição electrónica ser publicada, nas primeiras horas da manhã.
Além disso, estas versões começam a ter conteúdos “bónus”, como jogos, banda desenhada e secções especializadas.
Junho 20
Da mesma forma, as e-replicas não contém anúncios “intrusivos”, que costumam surgir nos “sites” dos jornais, tornando a leitura das notícias mais penosa.
Este tipo de formato é, também, proveitoso para as próprias redacções.
Ao oferecerem o mesmo conteúdo de sempre, com um grafismo tradicional, mas em formato “online”, as empresas poupam nos custos de impressão e de transporte.
Além de que esta é uma boa forma de captar novas audiências e de conquistar subscritores, sem ter de apostar numa equipa especializada em conteúdo multiplataforma.
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