Aproveitar as tecnologias emergentes para formatar o futuro “mediático”
Aproveitar algumas das tecnologias emergentes pode ser crucial para o futuro da indústria dos “media”, alavancando soluções para problemas que ainda marcam o sector.
Esta foi a conclusão de um estudo “ Innovation in Media 2022/23 World Report”, da empresa Twipe, que sugeriu a implementação de novas ferramentas e formatos pelas redacções contemporâneas, de forma a garantir a sua sustentabilidade.
O relatório começa por destacar a implementação de Inteligência Artificial, uma vez que esta tecnologia permite acelerar certos processos. Isto inclui o envio de “newsletters” personalizadas para subscritores, e a publicação de artigos simples, tais como peças meteorológicas, ou textos sobre o resultado de encontros desportivos.
As ferramentas de IA servem, assim, para libertar os jornalistas de tarefas rotineiras, para que possam dedicar-se a artigos de maior relevância pública, ou reportagens em profundidade.
O estudo sugere, também, que os jornais encontrem soluções para a publicidade digital, de forma a reforçar as suas receitas.
Isto é, numa altura em que as “cookies” – pequenos blocos de “software”, que influenciam o mundo da publicidade– estão a desaparecer, as editoras devem criar o seu próprio banco de dados, que lhes permita conhecer as preferências dos leitores, e adaptar os anúncios presentes no seu “site”.
O relatório propõe, também, ferramentas para o desenvolvimento de “podcasts” e “newsletters”, dois formatos que se tornaram populares nos últimos anos.
Junho 22
No caso das “newsletters”, o estudo sugere a aposta na modernização, para que este formato reflicta os interesses dos subscritores.
Já nos “podcasts”, recomenda-se a aposta contínua em tecnologias áudio. Isto pode passar, por exemplo, pela monetização destes produtos, através da implementação de “paywalls”.
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