Aposta em modelos digitais será predominante nos “media” em 2022
O ano de 2021 foi marcado por uma maior aposta nos modelos de subscrição digital, uma tendência que deverá continuar a verificar-se durante os próximos tempos.
Assim, a Zephr, uma plataforma de subscrições inteligentes, reuniu as suas previsões sobre as principais alterações no panorama mediático “online”, que deverão ser implementadas já neste ano.
Em primeiro lugar, a Zephr acredita que as “cookies” deixarão de existir, pelo que os “sites” terão de encontrar novas formas de recolher as preferências de consumo dos seus leitores.
“Os editores devem implementar novas estratégias que permitam recolher dados pessoais, e que os utilizem para desenvolver estratégias de fidelização”, indicou aquela empresa. “Sem o apoio das ‘cookies’, o sucesso das publicações passará a depender das ferramentas introduzidas por cada redacção”.
O fim das “cookies” e da recolha de dados por via dos motores de pesquisa deverá, ainda, significar o fim da publicidade das “apps” de jornais.
Posto isto, a Zephr sublinha a necessidade de introduzir modelos de negócio baseados nas subscrições, e de aprimorar a qualidade dos conteúdos reservados a assinantes.
Em terceiro lugar, a empresa de subscrições inteligentes destaca a ascensão do 5G, que deverá representar um aumento do número de consumidores de notícias “online”, por via dos telemóveis.
Por isso mesmo, a Zephr sugere que os jornais passem a produzir artigos que sejam compatíveis com dispositivos móveis, de forma a acompanharem a evolução do mercado. Isto deverá reflectir-se, ainda, no desempenho das “apps”, que deverão ser rápidas e eficientes.
Janeiro 22
Em último lugar, aquela empresa de tecnologia acredita que as publicações jornalísticas devem introduzir métodos de pagamento fáceis e transparentes, para que a percepção do nível de confiança em negócios mediáticos aumente.
Todos estes elementos, defendeu a Zephr, podem fazer a diferença no sucesso de uma plataforma noticiosa.
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