Trata-se, neste seu texto, de avaliar o papel dos meios de comunicação no debate de uma agenda nacional “que, neste momento, envolve política, desporto, nossos problemas urbanos e a cordialidade brasileira”. Tanto a Imprensa local como a internacional voltam “às críticas adultas, às vezes perversas, sem colher de chá de bondades, para tentar explicar onde foi que erramos e que modelo devemos adotar”.

Alberto Dines faz suas as propostas do jornalista dinamarquês Ulrik Haagerup, que “insiste na importância do noticiário construtivo, não enganativo, mas capaz de suprir as pessoas com matérias que não apelam para o marketing, o Ibope, as chamadas dramáticas visando altas audiências”. 

“Sem o conceito de Ulrik Haagerup engataríamos na Imprensa fast food acelerada, o que só atordoaria mais ainda a já turbulenta nação. Slow food para o cérebro é, segundo Haegerup, o caminho indicado. Racionínio, elaboração e cuidado para decidir o futuro, slow food for thought é o tipo de comida proposta para a Imprensa na Pós Olimpíada.”

 

O texto de Alberto Dines, na íntegra, no Observatório da Imprensa