“Até agora  - afirma o texto que citamos -  havia uma fronteira clara: distribuição e conteúdos. Na primeira categoria estavam as empresas de telecomunicações e, na segunda, os canais de televisão e os editores tradicionais. Mas a Internet mudou tudo, até ao ponto em que muitos distribuidores já têm e produzem os seus próprios conteúdos. Em Espanha, um exemplo clássico é a Movistar+, que já investe mais de uma centena de milhões de euros por ano na produção de filmes e séries.” 

“Nos Estados Unidos, por enquanto só a Comcast se situa num plano semelhante, embora os seus principais concorrentes já tenham canais de televisão e plataformas digitais A que se destaca é a AT&T, à beira de consumar a compra da Time Warner para ficar com a CNN, os estúdios Warner Bros., a cadeia-plataforma de streaming HBO e até mesmo uma percentagem de Hulu, directo concorrente da Netflix, que revela como ninguém até que ponto os concorrentes pelos mesmos utentes-consumidores-clientes são capazes de se integrar e cooperar para lutar: Comcast, Fox e Disney também têm cada uma uma fatia, embora a mais bem situada para controlar a plataforma, nascida da colaboração de várias cadeias privadas dos EUA, seja precisamente a Disney, graças à compra da 21st Century Fox.” (...) 

Também em Espanha há um interessante mapa mediático elaborado pela agência ymedia vizeum, “onde se pode observar que empresas controlam este ecossistema e em que percentagens”. O autor do texto que citamos sugere a observação tranquila do mapa grande, que só pode ser apresentado em corpo de letra tão reduzido que não encoraja, de facto o seu estudo. Mas aqui deixa o link de acesso.

 

O artigo citado, em Media-tics