A plataforma Telegram suspeita de não travar notícias falsas
As redes sociais são consideradas como uma das principais fontes de desinformação noticiosa, já que permitem a rápida disseminação de notícias falsas para milhares de pessoas, em todas as partes do mundo.
Actualmente, uma das plataformas que mais preocupa os especialistas em “media” é o Telegram, que ainda não implementou medidas eficientes para a eliminação de “fake news”, e onde os utilizadores continuam a partilhar “teorias da conspiração”.
Existem, contudo, boas notícias, garantiu Bermet Talant num artigo publicado no “Reuters Institute”, já que os jornalistas podem ter um papel essencial para reduzir o impacto das notícias falsas.
Conforme apontaram jornalistas da Alemanha, Brasil, Bielorrússia, Canadá, Espanha e Ucrânia, tudo começa com a publicação e partilha de artigos fiáveis naquela plataforma.
Além disso, continuaram aqueles profissionais citados por Talant, os jornalistas podem analisar o conteúdo que está a circular no Telegram, e publicar artigos que confirmam ou desmentem as suas afirmações.
Da mesma forma, os jornalistas entrevistados por Talant sugerem que os profissionais dos “media” utilizem o Telegram para detectar interesses políticos e económicos nos artigos enganosos, com o objectivo de reportarem sobre estas problemáticas.
Talant ressalva, porém, que os profissionais dos “media” que utilizam o Telegram devem ter em conta algumas medidas de segurança.
Outubro 21
O autor sugere, por exemplo, que os jornalistas tenham um cartão SIM exclusivo para o acesso àquela rede social.
Ademais, Talant recomenda que os colaboradores dos “media” recorram a ferramentas de organização, como pastas de informação e redes de contactos, como forma de facilitar e acelerar o seu trabalho.
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