O mesmo aconteceu em Espanha: a audiência “online” aumentou e o investimento dos anunciantes diminuiu. 


No caso do “El País”, recordou Bassets, a pandemia surgiu numa altura em que o “site” do jornal estava em plena transformação digital.


Isto impulsionou uma aceleração na adaptação à era digital.

 

Richard Werly, correspondente do “Temps”, considerou, por outro lado, que a pandemia “contaminou o sal” do jornalismo, bem como a forma de trabalhar.


Isto porque, devido ao confinamento, os jornalistas deixaram de poder deslocar-se, ficando para trás as histórias internacionais.


Assim, de acordo com Werly, o jornalismo ficou mais pobre, visto que se tornou impossível comparar realidades e, consequentemente, informar de forma plural.


Leia o artigo original em “Le Monde”