Isto porque, de acordo com a administração do Estado de Delaware, a plataforma não permite a participação de actores políticos.


Assim, o único ponto de vista espelhado é o da comunidade, o que facilita a partilha de “teorias da conspiração”.


Além disso, os moderados da plataforma são voluntários, e não receberam qualquer tipo de formação no âmbito da desinformação.


Por outro lado, a Nextdoor apresenta vantagens relativamente a outras redes sociais, como o Twitter ou o Facebook, já que não funciona com base em seguidores ou “amigos”.


Desta forma, a partilha de informações tem como objectivo a melhoria da qualidade de vida, não sendo motivada pela possível popularidade ou “fama”.


Posto isto, o autor considera que se, por um lado, a Nextdoor tem vindo a colmatar a falta de reportagens locais, por outro, a moderação de conteúdos é insuficiente, não existindo qualquer tipo de contextualização ou preocupação com a verificação de factos.


Assim, tal como acontece noutras redes sociais, a Nextdoor é, também, um fórum de notícias falsas, “teorias de conspiração” e discurso de ódio.


Leia o artigo original em “OneZero”